segunda-feira, 24 de maio de 2010

Realidade e Heteronímia


Entre realidade e heteronímia vivo!
Lúcida talvez.
É certo que duvido do rosto que vejo no espelho,
tão certo como uma constante chuva de verão
que mata sonhos imaturos translação após translação.

Uma sombra de congregações patológicas
se aproxima,
refletida na pulsante e enfurecida corredeira
de sonhos prófugos.

Pisoteada estou,
com o coração exorcizado
esbarro no teu silêncio,
tirando-te a paz que procurou como uma devassa
neste mundo estendido por dor e caos.

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