Dê ao momento um pensamento súbito,
talvez reticente.
Dê a alma um corpo dançante,
talvez vibrante.
Dê a alegria, solidão,
talvez contentamento.
Dê ao pôr do sol, ilusões
talvez uma noite longa e insone.
Dê as trevas, Ades,
talvez o âmago.
Dê a vida nada além de hoje,
talvez um possível amanha.
Dê ao futuro o sonho contido,
talvez um delírio.
Dê a rotina o amanhecer
talvez luz infinita.
Dê ao tudo o vazio,
talvez ao vazio o desejo.
Dê ao desejo o tudo,
talvez ao tudo o fim.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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