terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sou (?!)

A partir de um breve momento de sonho,
nos deixamos abertos ao futuro,
criamos outras fugas,
possibilidades infinitas pra um mesmo fim.

Sendo assim vivo este aqui,
pois ele me perseguiu,
e motivou a esculpi-lo em concreto.

Sou aquele que da pena fez um verso,
Sou aquele que se fez um céu reverso,
Para gentilmente cobrir tal momento.
Sou aquele que caminha [submerso]
Pelas águas sem temer os vendavais.
Sou aquele que jamais desistirá
Dessa tal felicidade,
Por mais longínqua ela possa parecer.

Sou aquele que transforma a dor em rima,
Sou aquele que procura no teu astral,
Metáforas perfeitas,
Que traduzam tua vergonha,
Em pronomes possessivos
Desde teu olhar à acidez da saliva.

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